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Nota pública da ARL sobre o incêndio no Museu Nacional

03 de setembro de 2018

A Academia Rio-Grandense de Letras apresenta seu mais intenso protesto contra o desinteresse dos governos brasileiros pelo fazer cultural. A destruição da memória e do patrimônio, com o incêndio do Museu Nacional nesta noite, demonstra que os políticos, obcecados com a busca de votos para perpetuarem-se no poder e alguns apropriando-se do dinheiro público para enriquecimento pessoal e partidário, não se importam com a cultura que, mais do que tudo, identifica um povo e uma nação.

O incêndio e completo perdimento do patrimônio histórico e social não é fato isolado. No momento recente, sofremos o incêndio do Museu da Língua Portuguesa, e outros prédios igualmente importantes estão à mercê do infortúnio. E não se culpe apenas o governante de plantão: também aqueles anteriores, que se arvoram em salvadores da pátria, nada fizeram, a não ser para seus correligionários. Basta a todos eles.

Porto Alegre, 3 de setembro de 2018.

 

José Carlos Rolhano Laitano

Presidente da Academia Rio-Grandense de Letras

Academia Rio-grandense de Letras

PATRONOS

CADEIRA 11

Pe. Carlos Teschauer SJ

(por Luís Alberto Cibils)

Cientista de projeção internacional, cujos, trabalhos também são estudados em Universidades. Esse nome patronímico surgiu na Antiga Academia Sul-Rio-Grandense de Letras, sendo então ocupante Tiago Mateus Würsth, nascido na Alemanha, o qual depois de ter se destacado entre nós como educador, veio a falecer em 1979. Com a unificação das Academias em 1914, a cadeira conservou-se com o mesmo patrono, número e titular.

Foi seu sucessor Antônio Carlos Machado, nascido a 27.12.1916, em Santiago. Formou-se em Direito, como...

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