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Lya Luft receberá o Troféu Escritor do Ano no Prêmio ARL 120 Anos

06 de dezembro de 2021

A escritora Lya Luft foi a escolhida para receber o Troféu Escritor do Ano na edição 2021 do Prêmio Academia Rio-Grandense de Letras. 

O troféu é concedido anualmente a um escritor ou escritora cuja obra seja reconhecida pela qualidade e amplitude, independente de gênero literário a que se dedique. A escolha do homenageado é de competência única e exclusiva da ARL, por meio de indicações feitas por seus membros e de votação realizada em reunião ordinária, não cabendo, pois, inscrições a tal prêmio.

Neste ano, pelo conjunto de sua obra, será premiada a escritora Lya Luft, que, de 1970 a 1982, atuou como professora titular de Linguística na Faculdade Porto-Alegrense (FAPA) e obteve o grau de mestra em Linguística (1975, pela PUC-RS) e em Literatura Brasileira (1978, pela UFRGS). Na década de 1960, começou a escrever poemas, reunidos no livro "Canções de limiar" (1964). Em 1972, foi publicado seu segundo livro de poemas, intitulado "Flauta doce". Em 1978, foi lançada sua primeira coletânea de contos, "Matéria do Cotidiano". Na sequência, Lya estreou na narrativa longa com "As parceiras", publicado em 1980. No ano seguinte, veio "A asa esquerda do anjo". Em 1982, publicou "Reunião de Família" e, em 1984, outras duas obras: "O Quarto Fechado" e "Mulher no Palco". Em 1987, lançou "Exílio"; em 1989, o livro de poemas "O Lado Fatal"; e, em 1996, o premiado "O Rio do Meio". Em 2001, Luft recebeu o prêmio União Latina de melhor tradução técnica e científica, pela obra "Lete: Arte e crítica do esquecimento", de Harald Weinrich. Em 2013, recebeu o Prêmio ABL  pela obra "O tigre na sombra". No total, já escreveu e publicou 23 livros, entre romances, coletâneas de poemas, crônicas, ensaios e livros infantis. Os livros de Lya Luft continuam sendo traduzidos para diversos idiomas.

A entrega do troféu à escritora Lya Luft e aos demais agraciados com o Prêmio Academia Rio-Grandense de Letras, nas suas diferentes categorias, ocorrerá no dia 16 de dezembro, às 19 horas, em cerimônia virtual que será transmitida pelas redes sociais do projeto Biblioteca Academia Rio-Grandense de Letras. 

Os finalistas do Prêmio Academia Rio-Grandense de Letras são:

Troféu Alcides Maya (Categoria de Narrativa Longa)
1. Dias de se fazer silêncio (Camila Maccari)
2. Os supridores (José Falero)
3. Só os diamantes são eternos (Tailor Diniz)
Troféu Simões Lopes Neto (Categoria de Narrativa Curta)
1. Erros, errantes e afins (Emir Rossoni)
2. Não, não é bem isso (Reginaldo Pujol Filho)
3. Sobre o fundo azul da infância (Tônio Caetano)
Troféu Carlos Urbim (Categoria de Literatura para a Infância)
1. A menina que morava no sino (Celso Gutfreind)
2. Os três medos (Christian David)
3. Zeca Bum – chaminé não é vulcão (Rodrigo dMart)
Troféu Alceu Wamosy (Categoria de Poesia)
1. Fábula do afeto (João Pedro Wapler)
2. Ininterruptos, choremos ruas dentro dos ossos (Delalves Costa)
3. O gesto sensível do mundo (Denise Freitas)
Troféu Dyonélio Machado (Categoria de Dissertação ou Tese Acadêmica)
1. Gaú-chê-rama-ura: mito e imaginário no épico de Zulmiro Lino Lermen (Letícia Lima – UCS)
2. Memória imaginativa nas lembranças de Erico Verissimo: uma leitura de “Solo de clarineta” (Raimundo Paulino da Silva – UFRN)
3. Nos domínios de “Terceira vigília”: criação literária e edição crítico-genética de romance inédito de Dyonélio Machado (Camilo Mattar Raabe – PUCRS)
Troféu Apolinário Porto Alegre (Categoria de Crônica)
1. Acta diurna (Gilberto Schwartsmann)
2. O mapa da República (Susana Vernieri)
3. Tudo pode acontecer no ônibus Serraria e na zona sul (Marino Boeira)

Academia Rio-grandense de Letras

PATRONOS

CADEIRA 30

Gregório da Fonseca

Gregório Porto da Fonseca nasceu em Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, em 17 de dezembro de 1875, filho de Marcos Gonçalves da Fonseca Ruivo e Luiza Mariana Porto da Fonseca. Estudou na Escola de Guerra de Porto Alegre. Oficial do exército, Gregório da Fonseca foi reformado como tenente-coronel.

De 1930 a 1934 foi Secretário da Presidência da República. Apesar de ser nomeado Embaixador do Brasil junto à Santa Sé, não chegou a assumir o posto. Poeta, conferencista e crítico, Gregório da Fonseca foi membro do Clube Literário...

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