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Saudação a Caio Riter - José Carlos Laitano (06/10/2016)

07 de outubro de 2016

Dizer sobre José Carlos Dussarrat Riter, cujo nome literário é Caio Riter, é discorrer sobre competência, carisma e vitórias repetidas ante os desafios que a vida possa ter apresentado, especialmente no campo cultural, neste canto do País.

Por que Caio Riter na Academia Rio-Grandense de Letras?

Porque nossa Academia luta, há 115 anos, para exercer o seu papel na Sociedade Rio-Grandense, desempenho esse que sofreu reveses ao longo da sua jornada, mas, hoje, graças às gestões mais recentes, particularmente após o ingresso do sempre presidente Professor Dante de Laytano, esta Academia tem objetivado metas para manter completo o seu quadro associativo preservando e elevando a qualidade intelectual do Colegiado.

O foco, hoje, é cumprir a sua destinação como instituição, participando por si e junto aos governos federal, estadual e municipais, na formulação e atualização das políticas culturais; no estudo e preservação da história literária rio-grandense; no estudo e desenvolvimento da nossa história política, econômica e social; no estudo e aprimoramento da língua nacional e seus aspectos regionais.

E se esse é o nosso escopo, intelectuais da estatura do Professor Caio Riter é o material humano que necessitamos.

Caio Riter é bacharel em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Pontifícia Universidade Católica do RGS; licenciado em Letras, pela Faculdade Porto-Alegrense de Educação; Mestre e Doutor em Literatura Brasileira, pela Universidade Federal do RGS; Professor de Língua Portuguesa; Professor em oficinas literárias, com ênfase em narrativas e literatura infantil; foi um dos mais brilhantes presidentes da Associação Gaúcha dos Escritores, em gestão recente, entidade da qual tive a honra de ser Vice-Presidente, no século passado.

Listar as obras que Caio Riter publicou não é recomendável nesta ocasião solene e festiva pois demandaria quantidade de tempo que a boa oratória não aconselha: são, ao menos, cinquenta e oito títulos editados, como autor solo. Não bastasse tanto, participou de quinze coletâneas e teve traduzidos quatro livros: para o sérvio ( O rapaz que não era de Liverpool), para o coreano (Sete patinhos na lagoa), para o espanhol (Contos infantis brasileiros) e para o francês (Sete patinhos na lagoa).

A lista de prêmios obtidos e distinções a ele conferidas, no Brasil e no exterior, é, igualmente, muito extensa para ser enumerada nesta oportunidade. Em mais de uma vez obteve indicação ao Prêmio Jabuti e dele sendo finalista; foi finalista, repetidamente, no Prêmio Açorianos de Literatura e, na edição de 2015, foi duplamente finalista; também em mais de uma oportunidade teve seu nome inscrito no catálogo da Mostra de Bolonha, Itália.

A lista é enorme.

Patrono de feiras municipais de livro, em onze cidades rio-grandenses. É candidato finalista, e quiçá venha ser o eleito, como Patrono da Feira do Livro de Porto Alegre deste ano;

A Academia Rio-Grandense de Letras tem, em seu quadro acadêmico, intelectuais da mais alta relevância, tantos que seria incabível destacar um nome, e esta Academia elevou, ainda mais, o seu prestígio com o ingresso, nas últimas eleições, de intelectuais respeitados nacionalmente.

E eis que, a partir de hoje, essas personalidades passam a usufruir da presença de Caio Riter, a quem saudamos com entusiasmo e ofertamos nosso fraterno abraço.

Seja bem-vindo acadêmico Caio Riter, você, sua esposa e seus filhos.

Academia Rio-grandense de Letras

PATRONOS

CADEIRA 22

Juvenal Octaviano Miller

(por Sérgio Augusto Pereira de Borja)

O Engenheiro Major Juvenal Octaviano Miller, patrono da Cadeira n° 22 da Academia Rio-Grandense de Letras, foi Deputado Estadual, Deputado Federal e Vice-Presidente do Estado do Rio Grande do Sul. Nascido em 13/10/1866 na cidade de Rio Grande em 1881 inscreveu-se como voluntário no 17° Batalhão. Em 1882 foi admitido no curso de Engenharia Militar estudando na Escola Militar do Rio Grande do Sul. Lutando pela República fundou o Jornal A DENUNCIA sendo que fazendo propaganda da Abolição e da República, em virtude de ter escrito carta em solidariedade...

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