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Carlos Nejar, novo imortal da ARL

21 de março de 2025

     A posse do escritor Carlos Nejar na Academia Rio-Grandense de Letras, neste 20 de março, trouxe à mais antiga entidade cultural do Estado, com 124 anos de fundação, um renovado destaque.

     Em concorrida cerimônia na sede da entidade, Nejar passou a ocupar a Cadeira nº 12, cujo patrono é Francisco Lobo da Costa.

     O ato solene foi apresentado pelo vice-presidente Roberto Schmitt-Prym, uma vez que o presidente Airton Ortiz estava em viagem cultural para a China.

     Carlos Nejar foi eleito para a Cadeira nº 4 da Academia Brasileira de Letras em 24 de novembro de 1988, na sucessão de Viana Moog, e recebido em 9 de maio de 1989 pelo acadêmico Eduardo Portella. Já exerceu a Secretaria Geral e a Presidência da instituição, sediada no Rio de Janeiro-RJ.

     Em seu discurso de posse, confessa: Tenho morado longe do Rio Grande, como no exílio. E como diz Pessoa, “os rios daqui não são como os rios de minha aldeia”. Mas na verdade nunca morei longe de sua palavra. Que o digam “O Campeador e o Vento”, que o saudoso Wilson Martins chamou de “Os Lusíadas do gaúcho”, generosamente. Ou “Canga”, ou “Miguel Pampa”, Ou “República do Pampa”, ou meu romance “Riopampa e o Moinho das Tribulações”. Não parei de amar esta terra por ter-me amado primeiro. E a levo comigo, mesmo que me tenha estranhado às vezes por seu acentuado bairrismo. Nos encontramos nas raízes e nos frutos.

     A presença de familiares, admiradores do poeta empossado, gaúcho de nascimento, e diversos acadêmicos, lotaram o auditório: Pio Furtado, Gilberto Schwartsmann, Antônio Carlos Côrtes, Alcy Cheuiche,  Roberto Schmitt-Prym, Rafael Bán Jacobsen, José Degrazia, Élvio Vargas, Rossyr Berny, Zélia Sampaio e Carlos Nejar.

     De outra parte nosso sodalício conta com igual prestígio de todos às sessenta atividades a serem desenvolvidas por entidades gaúchas comprometidas com a ARL ao instituir 2025 o ANO ÉRICO VERÍSSIMO.

                        Rossyr Berny, jornalista MTB 4747
texto e fotos

 

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Academia Rio-grandense de Letras

PATRONOS

CADEIRA 37

Felipe de Oliveira

Felipe Daudt d'Oliveira nasceu em Santa Maria, Rio Grande do Sul, em 23 de agosto de 1890, filho de Felipe Alves d'Oliveira e Adelaida Daudt d'Oliveira. Cursou o ensino primário em Santa Maria e o secundário na Escola Brasileira em Porto Alegre. Frequentou a Faculdade de Medicina de Porto Alegre, onde concluiu o curso de Química.

Foi redator de O Combatente de Santa Maria em 1908, de O País do Rio de Janeiro, a partir de 1922, e, depois, da Gazeta de Notíciase da Revista Fon-Fon. Desenvolveu no Rio de Janeiro a atividade...

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