CADEIRA 5

ACADÊMICOSQUADRO ACADÊMICO

Bernardo Taveira Júnior

(por Amir Feijó Pereira)

Bernardo Taveira Júnior nasceu em Rio Grande a 5 de julho de 1836 e faleceu na cidade de Pelotas aos 19 de setembro de 1892. Completou os preparatórios em São Paulo para onde se transferiu com o objetivo de ingressar na Faculdade de Direito; faltando-lhe recursos, voltou para a província. Durante toda sua vida exerceu o magistério, chegando a fundar uma escola em São Gabriel, onde viveu por quatro anos. Após, regressou a Pelotas para continuar exercendo a mesma profissão até seus últimos dias.

Em Pelotas exerceu o magistério particular, lecionando Português, Latim e História. Ali se fixando em 1866, definitivamente, leve participação relativa na imprensa da cidade de Rio Grande e no Jornal Diário de Pelotas, colaborando sempre em diversos periódicos e revistas de seu tempo. Faleceu após prolongada enfermidade. Abolicionista e republicano militante.

Deve-se destacar a sua efetiva colaboração no jornal Arcádia através do qual editou a maior parte de sua obra.

Publicou: Poesias Americanas, Rio Grande, Tipografia da Arcádia, 1869; Poesias Alemãs, com prefácio de Carlos von Koseritz, e que teve duas edições, 1873 e 1884, sendo a última através da Gundlach e Cia., Porto Alegre; Provincianas, Livraria Evangélica, Rio Grande, 1886.

Publicou ainda três poemas: Primus inter pares, à memória de Alexandre Herculano, 1877; Ave Poeta, à memória de Vitor Hugo, 1885; o Enterro, a respeito da libertação dos escravos, 1888. Teve publicada a primeira parte de Memórias de Garibaldi, tradução de Alexandre Dumas.

No Jornal do Comércio, Pelotas, 1874, deixou um drama de titulo Paulo e um grupo de poesias intitulado Poesias Patrióticas. Deixou inéditos três volumes: Bagatelas Poéticas, Evoluções Poéticas e Avulsas.

Por outro lado, deixou nos números da Arcádia idéias de natureza crítica, onde se pode encontrar as principais concepções sobre a arte literária em voga no Estado a partir de segunda metade do século.

Foi um grande batalhador pela abolição e pelos ideais republicanos. Mesmo sendo sócio do Partenon Literário, pouca atuação desenvolveu junto à Revista daquela Sociedade.

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Academia Rio-grandense de Letras

PATRONOS

CADEIRA 39

Francisco Ricardo

(por Francisco Pereira Rodrigues)

Retrospecto histórico:

Em 1º de dezembro de 1901, é fundada a Academia Rio-Grandense de Letras. Em 10 de abril de 1910, é criada a Academia de Letras do Rio Grande do Sul por egressos da Academia Rio-Grandense de Letras.

Em 20 de outubro de 1932, é fundado o Instituto Rio-Grandense de Letras. Entre os seus componentes figura Dario de Bitencourt, que, apaixonado pela literatura de Francisco Ricardo, resolve homenageá-lo como Patrono de sua Cadeira.

Em 1934, João Maia...

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