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Conheça os vencedores do Prêmio Academia Rio-Grandense de Letras 2021

16 de dezembro de 2021

Os vencedores do Prêmio Academia Rio-Grandense de Letras 120 Anos foram conhecidos hoje em cerimônia em formato online: José Falero, com Os supridores (troféu Alcides Maya - Narrativa Longa); Tônio Caetano, com Sobre o fundo azul da infância (troféu Simões Lopes Neto - Narrativa Curta);  Celso Gutfreind, com A menina que morava no sino (troféu Carlos Urbim - Literatura para a Infância);  Denise Freitas, com O gesto  sensível do mundo (troféu Alceu Wamosy - Poesia); Camilo Mattar Raabe, com Nos domínios de "Terceira vigília": criação literária e edição  crítico-genética de romance inédito de Dyonélio Machado (troféu Dyonélio Machado - Dissertação ou Tese Acadêmica) e Susana Vernieri, com O mapa da República (troféu Apolinário Porto Alegre - Categoria de Crônica). 
"Venho de um lugar, da periferia, onde a gente tem consciência de que a vitória de uma pessoa como eu é uma vitória coletiva, de uma pá de gente, uma vitória de uma comunidade, de uma nação", disse Falero. Caetano completou que seu livro "começou muito tempo antes, na minha infância, com meus irmãos correndo pelas ruas na Vila Vargas, até a oportunidade de publicar".
Denise Freitas, professora da rede pública, denunciou os ataques sofridos pela cultura e educação locais e no país. "Bibliotecas, que deveriam ter excelência, são lugares via de regra abandonados e recebem poucos recursos para aquisição de livros". 
"É difícil os estudos ultrapassarem as fronteiras da academia", disse Mattar Raabe. Gutfreind agradeceu à Academia por acolher o livro e disse ter "uma emoção dobrada pelo troféu ter o nome de um querido amigo, de quem tenho muita saudade e aprendi muito", referindo-se a Urbim.
"Só a literatura salva", finalizou Susana. 
Os prêmios foram anunciados pelos acadêmicos Caio Riter, Airton Ortiz, Marô Barbieri, Waldomiro Manfroi, Maria da Glória Jesus de Oliveira e Rafael Bán Jacobsen, presidente da ARL. "Os jurados tiveram que trabalhar muito para fazer a seleção dos nomes, tinham muita qualidade, e é sempre muito bom estar aqui para celebrar a literatura", afirmou Bán Jacobsen, dizendo que a Academia está de portas abertas à sociedade.
A escritora Lya Luft foi homenageada, agraciada pelos acadêmicos com o Troféu Escritora do Ano. O escritor José Alberto Wenzel fez o discurso de homenagem a Lya Luft, que enviou uma mensagem agradecendo: "De um leito do hospital é difícil acreditar em uma homenagem como essa".
Nas edições passadas os autores homenageados foram Luis Fernando Verissimo, Armindo Trevisan, Maria Carpi e Tabajara Ruas. Os jurados acadêmicos de 2021 foram Rafael Bán Jacobsen, Waldomiro Manfroi, Jane Tutikian, Luiz Osvaldo Leite, Caio Riter e Marô Barbieri; e, convidados, Vera Teixeira Aguiar, Eliana Inge Pritsch, Fernando Machado Brum e Cristine Lima Zancani.

Academia Rio-grandense de Letras

PATRONOS

CADEIRA 16

Arthur Pinto da Rocha

(por Betty Borges Fortes)

Considerando a decisão de que a Memória dos Patronos das Cadeiras da Academia Rio-Grandense de Letras seria apresentada em textos não excedentes a três páginas, assim se pode constituir um sumário roteiro Biobibliográfico do Patrono da Cadeira n° 16, o Dr. Arthur Pinto da Rocha.

Desse eminente homem da Memória Cultural, Cívica e Política do Rio Grande do Sul temos que o seu nascimento ocorreu aos 26 dias de dezembro de 1864, conforme certidão de batismo, emitida na cidade marítima de Rio Grande, Rio Grande do Sul,...

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