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Nota pública da ARL sobre o incêndio no Museu Nacional

03 de setembro de 2018

A Academia Rio-Grandense de Letras apresenta seu mais intenso protesto contra o desinteresse dos governos brasileiros pelo fazer cultural. A destruição da memória e do patrimônio, com o incêndio do Museu Nacional nesta noite, demonstra que os políticos, obcecados com a busca de votos para perpetuarem-se no poder e alguns apropriando-se do dinheiro público para enriquecimento pessoal e partidário, não se importam com a cultura que, mais do que tudo, identifica um povo e uma nação.

O incêndio e completo perdimento do patrimônio histórico e social não é fato isolado. No momento recente, sofremos o incêndio do Museu da Língua Portuguesa, e outros prédios igualmente importantes estão à mercê do infortúnio. E não se culpe apenas o governante de plantão: também aqueles anteriores, que se arvoram em salvadores da pátria, nada fizeram, a não ser para seus correligionários. Basta a todos eles.

Porto Alegre, 3 de setembro de 2018.

 

José Carlos Rolhano Laitano

Presidente da Academia Rio-Grandense de Letras

Academia Rio-grandense de Letras

PATRONOS

CADEIRA 20

João Simões Lopes Neto

João Simões Lopes Neto, descendente da nobre linhagem patrícia chefiada por seu avô, o Visconde da Graça, nasceu em uma estância situada nos arredores de Pelotas, em 09 de fevereiro de 1865, tendo como pais Catão Bonifácio Simões Lopes e Teresa de Freitas Lopes. A formação escolar de Simões Lopes completou-se no Rio de Janeiro, onde esteve matriculado, a partir de 1878, no famoso Colégio Abílio, dirigido pelo Barão de Macaú-bas, mais tarde retratado por Raul Pompéia como o Aristarco de O Ateneu. Em 1880 iniciou o Curso...

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