CADEIRA 27

ACADÊMICOSQUADRO ACADÊMICO

José Carlos Rolhano Laitano

Cidadão brasileiro (Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil) e italiano (Morano Calabro, prov. di Cosenza, Regione Calabria, Itália)

Site pessoal: www.josecarloslaitano.com.br

1959 - Aos 15 anos foi presidente do Centro de Estudos Brasileiros Alberto Pasqualini, do colégio Nossa Senhora do Rosário, Porto Alegre, RS.

1960 - Apresentador do programa Disk jockey das Quatorze, na Rádio Triunfo, de Porto Alegre (programa musical); e roteirista do programa Radioturismo, que retratava países e suas culturas.

1962/64 - Secretário de Cultura da UGES - União Gaúcha dos Estudantes Secundários, organizando e dirigindo o Jograis da Uges e, desde o início, aderiu ao projeto de alfabetização de Paulo Freire. Com 17 anos representou a Divisão de Cultura da Prefeitura Municipal de Porto Alegre em cidades do Nordeste.

1964/65 - Rápida passagem pelo jornalismo, sendo redator do segmento internacional do Grande Jornal Falado Farroupilha (Rádio Farroupilha, hoje Gaúcha) e repórter policial do jornal Zero hora.

1972 - Organizou a feira Mundo da Criança, com a proposta: criança aprende brincando, e onde todas as estandes permitiam a livre participação dos visitantes, pintando, pulando, manipulando (grande novidade na época). Nessa ocasião, junto com Antônio Carlos Sena, produziu o primeiro filme profissional em super 8, no Brasil, e sonoro - divulgando o evento e sua proposta.

1978/80 - Cursou as escolas da Ajuris (magistrados) e do Ministério Público, em nível de pós-graduação.

1980 - Posse como Pretor, atuando na comarca de Viamão, Rio Grande do Sul, Brasil.

1982 - Posse como Juiz de Direito: atuou em São José do Norte, Rio Grande, Arroio do Meio, Encantado, Lajeado, Estrela, Sapiranga, Viamão e Porto Alegre. Na cidade de São José do Norte, uma noite por semana, reunia-se com pessoas da comunidade que quisessem comparecer e conversar sobre diversos temas, conforme o interesse dos presentes; em Rio Grande organizou a Escola de Pais, movimento que reunia pais em grupos disseminados nas escolas para discutir a educação dos filhos; em Arroio do Meio organizou o Corpo de Jurados do Tribunal do Júri com a inclusão de representantes de todas as camadas sociais, desde os mais pobres, em igualdade de condições; na mesma comarca, deslocava-se com o Promotor de Justiça e o escrivão para a cidade de Nova Bréscia, distante e no topo de montanha, para lá realizar audiências, evitando que as pessoas, convocadas para audiências na sede de Arroio do Meio, caminhassem dez ou mais quilômetros do interior à cidade de Nova Bréscia, tomassem ônibus para Arroio do Meio, participassem da audiência, que por vezes nem se realizava por questões técnicas, aguardassem o dia inteiro até o horário de retorno, alguns sem almoçar, fazendo outra caminhada para o interior, onde residiam;  na cidade de Sapiranga, em horário semanal, juntamente com o Promotor de Justiça, ficava à disposição, no foro, no início da noite, portas abertas, para conversar com qualquer cidadão, tendo ele processo ou não; em Viamão organizou grupos de casais para cuidar de crianças abandonadas ou em situação de risco até que fosse providenciada a guarda por familiares ou outros pretendentes, evitando o envio das crianças para casas de abrigo; em Porto Alegre, na vara criminal, dia de audiência de réu preso, era dia de festa da família: cônjuges, filhos (criança é proibida de entrar em presídio), pais, irmãos, amigos, todos assistiam à audiência e podiam conversar com o réu. Nessa ocasiões muitos presos conheceram e tiveram em seu colo crianças nascidas durante sua prisão, podiam conversar à vontade com a esposa, que sentava ao seu lado durante a audiência, com os filhos. Nunca ocorreu qualquer tentativa de fuga.

1988 - Participou do curso de criação literária, em nível de pós-graduação, na PUC-RS.

1989 - Publica Minha Mulher Chamava-se Jarbas, contos, Editora Movimento; participa da coletânea Contos de Oficina n.3, Editora Acadêmica.

1991 - Eleito presidente da Associação Gaúcha dos Juízes e Curadores de Menores.

1992 - Publica Crônica da Paixão Inútil, romance, Editora Movimento.

1995 - Assume como diretor cultural da AJURIS (Associação dos Juízes do RS) e AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) criando o programa DivulgaArte.Inicia o curso Criação do Texto Jurídico, com palestras e oficinas em comarcas do RS. Publica Jogo do Passa-conto, romance, Editora Italiana.

1999 - Eleito membro do Conselho de Avaliação e Seleção do FUMPROARTE e membro do corpo de jurados para a seleção do Prêmio Açoriano de Teatro, ambos eventos da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Eleito vice-presidente da Associação Gaúcha dos Escritores. Publica Bianca di Morano, romance, Editora Movimento. Coordena o I Seminário Nacional de Direito Autoral, no Rio de Janeiro, sendo um dos fundadores e membro do Fórum Nacional do Direito Autoral, com sede na ABI - Associação Brasileira de Imprensa/RJ.

2000 - Coordena o II Seminário Nacional de Direito Autoral, na Feira do Livro de Porto Alegre, ocasião em que foi criado o Fórum Estadual do Direito Autoral, com sede na Associação Gaúcha de Escritores.

2002 - Participa da coletânea de contos Porto Alegre, Curvas e Prazeres, pela Editora WS. Publica o ensaio de sociologia jurídica Essa Coisa Chamada Justiça, pela Editora Vozes. Publica artigo Direito Alternativo: Quem Diz Sim Pode Dizer Não, Revista Vozes.

2002 - Assina colunas de opinião, diária e semanais, em jornais do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, sob o título Paraíso Brasil.

2005 - Publica A Cor Verde do Arco-íris, romance, Editora Movimento. Inicia cursos sobre criação do texto jurídico, na Escola Superior da Magistratura, Porto Alegre, RS.

2006 - Participa da coletânea Nós, Calabreses, ensaios, Est Editora.

2007 - Organiza e participa da coletânea de contos Inquietude, Editora AGE. Publica Criação do Texto Jurídico, pela Editora AGE.

2008 . Leciona criação de texto literário no Studio Clio; e criação de texto jurídico na Escola Superior da Magistratura. Retorna à direção do Departamento de Cultura da Ajuris, até dezembro de 2009.

2009 - Coordena e participa da coletânea Contos de Abandono, Ed. Libretos. Participa da coletânea Contos Legais, Ed. Letra e Vida, como realização do projeto É Literatura e É Direito, parceria entre a Ajuris e o Instituto de Letras da UFRGS, do qual é coordenador juntamente com os professores Ruben Daniel Castiglioni (pela UFRGS) e Wilson Rodycz, pela Ajuris.

2010 - Deixa o cargo na Ajuris e dedica-se à publicação dos textos inéditos.

2011 - Retorna ao cargo de Diretor Cultural da AMB - Associação dos Magistrados Brasileiros.

2013 - Afasta-se, em definitivo, da AMB. Assume a Cadeira 27 da Academia Rio-grandense de Letras.

2014 - Assume a Diretoria de Publicações da Academia Rio-Grandense de Letras. Publica Criação Literária - da ideia ao texto.

2015-2016 - Assume a vice-presidência da Academia Rio-Grandense de Letras.

2017 - É eleito presidente da Academia Rio-Grandense de Letras para a gestão dezembro de 2017 - dezembro de 2018. 

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Academia Rio-grandense de Letras

PATRONOS

CADEIRA 7

Carlos Augusto Ferreira

Carlos Augusto Ferreira nasceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, em 24 de outubro de 1844. Concluiu o ensino primário em São Paulo, para onde se mudou em 1865. De volta a Porto Alegre, foi aprendiz de ourives. Em 1871 retornou para São Paulo e passou a ser redator do Correio Paulistano. Foi ainda de 1876 a 1877 co-diretor do Almanaque Popular de Campinas e diretor da Gazeta de Campinas. Durante o período em que viveu no Rio de Janeiro, foi redator do Correio do Brasil.

Exercitou o magistério, uma de suas paixões, e o jornalismo em Amparo, interior de...

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