CADEIRA 38

ACADÊMICOSQUADRO ACADÊMICO

António Filipe Neiva Soares

António Filipe Sampaio Neiva Soares nasceu na freguesia de Mar, concelho (município) de Esposende, Portugal. Realizou cursos superiores em Braga e Coimbra. De 1961 a 1968, lecionou em colégios de Fátima e colaborou em jornais: Fãogueiro; Cávado; Correio do Minho; Diário do Minho; Jornal de Barcelos; Voz do Minho; e outros. Realizou algumas contribuições para a revista 4 Ventos. Fundou, em abril de 1963, o jornal quinzenal Fátima. Publicou então seus primeiros livros de poesia: Oblíqua da vida, Silêncios de esfinge, Estátua de silêncios e Quotidiano, além do volume de ensaios Cultura e poesia. A tragédia O filho dos montes foi lançada em 1966. Em 1968, editou Poesia 67 e Cruz da Santa.

Em 1968, embarcou para Angola, onde permaneceu até 1975, salvo breves estadias em Timor e Luanda. Continuou colaborando em jornais diários e periódicos e nas revistas Convivium e Aretê, por ele fundadas. Editou seus livros Namoro tropical, Lendo e comentando e as coletâneas Antologia Poética e Angolana. Em 1975, iniciou a regência da cadeira, então criada, de Literatura Angolana, na Faculdade de Letras de Luanda. Para a regência dessa cadeira edita a obra Apontamentos de literatura angolana, que teve imediata aceitação e serviu de base para outros autores.

Em 1975, foi nomeado Leitor pelo Instituto de Alta Cultura, hoje Instituto Camões, órgão governamental português, para a PUC, Porto Alegre. Nessa instituição, continuou os estudos e fez Especialização em Psicologia Social, Especialização em Psicologia da Personalidade, Mestrado em Psicologia Educacional, Doutorado em Psicanálise Social, Doutorado em Teoria e Crítica Literária. Em abril de 1979, fundou o Instituto Cultural Português. Em 1982, ingressou na Universidade Estadual de Campina Grande, Paraíba, onde, em 2004, se aposenta como professor titular.

Durante todo esse período, segue editando livros, revistas, jornais e coletâneas. Entre seus mais recentes livros de poesia, destacam-se: Cá estou!, Jasminando, Poemas hoje, Insônia, Marasmo e Rumor astral. Publicou também as obras Um destino chamado Raquel, de contos, e Crônicashoje. No momento, edita o jornal RSLetras e as revistas Psi – Revista de psicanálise, psicossomática e psicoliteratura, Belezas Serranas, CAOSótica, do “Grupo15 Renascidos” (a que também pertence) e Décima Ilha Açoriana. Publicou também a série Lendo nossos autores (volumes I, II e III), dedicada a estudos críticos sobre as obras de diversos escritores do Rio Grande do Sul. 

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Academia Rio-grandense de Letras

PATRONOS

CADEIRA 23

Caldas Júnior

(por Zélia Helena Dendena Sampaio)

 Francisco Antônio Vieira Caldas Júnior nasceu em Porteiras, município de Vilas Nora, Sergipe, em 13 de dezembro de 1868, filho de Francisco Antônio Vieira Caldas e Maria Emília Wanderlei Caldas. O primário foi feito em casa com o auxí lio dos professores particulares Antônio Lago e Guilhermina Lima em Santo Antônio da Patrulha, Rio Grande do Sul, para onde a su família se mudou em 1872.

Concluiu o secundário em Porto Alegre no Colégio São Pedro em 1883. Foi de 1885 a 1888 revisor e...

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